28/07/2025 às 08:26:57 | Por: Assessoria de imprensa os Independentes
Na década 60, nomes como Mazzaropi, Luiz Gonzaga e Chico Buarque estiveram presentes, somaram cultura e prestígio com suas presenças na Festa. (Arquivo os Independentes)
Se os anos da década de 50 marcaram o nascimento da tradição, foi nos anos 60 que a Festa do Peão de Barretos deu um salto de visibilidade e estrutura. Já reconhecida além das divisas de São Paulo, a festa atravessou as porteiras do Brasil e passou a atrair competidores de países vizinhos como Argentina, Paraguai e Uruguai — consolidando uma inédita integração sul-americana em torno da cultura sertaneja.
O evento passou a durar cinco dias e, em 1964, recebeu o reconhecimento oficial: a Festa foi declarada de utilidade pública e se tornou patrimônio cultural do Estado de São Paulo. Com isso, Barretos se afirmava como a capital nacional do rodeio e palco de um dos maiores encontros culturais do país.
Foi também nessa década que Os Independentes conquistaram seu primeiro patrimônio físico: a sede própria da associação, em um prédio no centro da cidade. Um marco na trajetória do grupo.
“Aquela sede foi muito mais do que um espaço físico. Era o ponto de encontro para decisões, planejamento e também de confraternização. Cada reunião ali dentro carregava o espírito dos nossos fundadores e o compromisso com o futuro da festa”, destaca o presidente de Os Independentes, Jeronimo Luiz Muzeti.
Além dos competidores e da tradição sertaneja, a Festa já começava a atrair os olhares da cena artística nacional. Nomes como Mazzaropi, Luiz Gonzaga e Chico Buarque estiveram presentes, somando cultura e prestígio ao evento. Foi uma década de afirmação. Barretos ganhava projeção, estrutura e prestígio, se consolidava como símbolo maior da cultura sertaneja no Brasil.