A década de 70 foi um período de grande inovação e crescimento para a Festa do Peão de Barretos, estabelecendo muitos dos elementos que a tornaram um dos maiores e mais importantes eventos do Brasil.

Em 1970, o primeiro concurso para a escolha da Rainha da Festa adicionou um toque de beleza e representatividade feminina ao evento, com Adelaide Coutinho sendo a primeira eleita. Em 1972, a festa recebeu a ilustre visita do Presidente Emílio Garrastazu Médici, demonstrando sua relevância nacional. O momento também impulsionou a ideia para a construção do Parque do Peão, um espaço que se tornaria um símbolo da festa.

A década marcou a chegada dos patrocínios corporativos, com a Heublein (whiskey) em 1972 e a Volkswagen em 1973, que foram as primeiras a inserir merchandising na arena e se tornarem patrocinadoras oficiais.

Em 1973, o competidor Laurindo Bernardes, de Jales (SP), fez história ao ganhar um carro como prêmio. As montarias em touro, que antes eram apenas uma exibição, começaram a ganhar destaque, e foi nesses rodeios que Pedro Gomes Aragão iniciou sua trajetória como um dos maiores campeões do rodeio nacional, vencendo em Barretos nos anos de 1975 e 1976.

“Para a Festa do Peão de Barretos, a década de 70 foi mágica. Vimos nascer tradições como o concurso da Rainha e o baile 'Peão e Sambão'. A visita do Presidente Médici nos deu a certeza de que estávamos no caminho certo rumo à construção do nosso Parque do Peão. Foi também nessa época que os primeiros patrocinadores acreditaram em nós, impulsionando ainda mais o nosso crescimento. A década de 70 foi, sem dúvida, o alicerce da grandiosa festa que temos hoje”, aponta Emílio Carlos dos Santos, o Kaká, primeiro vice-presidente de Os Independentes.